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ELFOS

  • Foto do escritor: ESCRITORAS
    ESCRITORAS
  • 16 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Os elfos, assim como os vampiros, talvez um pouco menos ainda, tem ganhado cada vez mais espaço e notoriedade na literatura. De origem germânica, estes seres inicialmente eram algo entre um gnomo e um leprechaun, sendo algumas vezes representados com asas como as fadas. Dotados de uma personalidade travessa e de humor duvidoso, sempre foram ligados à florestas e magia natural, ou elemental.


As primeiras descrições e representações desta personagem era total e completamente diferente do que atualmente se explora deles em obras literárias, sendo criaturinhas menores que uma criança de cinco anos.


A imagem mais conhecida de elfos até a grande revolução da espécie sofrida nos livros da Saga Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, era a de ajudantes do Papai Noel.

Mas a imaginação é algo fantástico e sem limites, possibilitando a Tolkien, promover a primeira maior transformação registrada de uma criatura mítica. Nas obras deste aclamado autor a criaturinha travessa, malvada e minúscula não existe. Na imaginação dele, os elfos se transformam em grandes guerreiros, honrados e sérios. Dotados de magias etéreas, de força extraordinária e de longevidade indefinida. Belos e ferozes.

E Tolkien abriu as portas para que este ser ganhasse as páginas de outras obras e se destacasse como protagonista. Sua visão influenciou outros autores que souberam trabalhar seu legado e transformaram a raça élfica em algo digno de grandes feitos e páginas repletas de aventuras, dramas, romance e diversão.


Mas ele não foi o único a dotar os elfos de novas características. Nos livros da saga Trono de Vidro de Sarah J. Maas, estes guerreiros ferozes e deslumbrantes, ganham mais músculos, altura, instintos predatórios e presas. Os Feéricos. E recheiam vários volumes de tensão, diversão e paixão.


Claro que essas mudanças nas características dos elfos não garantem que os encontremos nesta visão em todas as obras que os mencionam, ainda é possível encontrar das mais variadas descrições, de sua versão original às versões de Tolkien e Maas.


Como por exemplo em Harry Potter de J.K. Rowling, onde temos Dobby, Monstro e Winky, os elfos domésticos, explorando uma versão dessas criaturas que encantam e intrigam. Também os vemos no filme Thor – O Mundo Sombrio, onde encontramos uma versão mais bruta destes seres, nos temíveis elfos negros.


Como escritora, não me envergonho em dizer que fui seriamente influenciada, principalmente por Tolkien e Maas, no referente a esta personagem, que preenche grande parte das páginas dos meus três livros: Guardiã de Ganthá, A Batalha da Aliança e Feiticeira Dragão.


POR: ANDREA REIS

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