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POEMA: A OITAVA MORADA

  • Foto do escritor: ESCRITORAS
    ESCRITORAS
  • 21 de mar. de 2018
  • 1 min de leitura


As más águas tornaram-se mágoas,

Jamais pensei que sofreria tanto por um oceano,

O veneno em sua calda corrompeu meu coração,

fez um incrédulo acreditar nas lendas,

realmente, você mudou a minha vida.

A minha energia finalmente manifestou-se em tê-la.

Temporariamente, a noite e os vícios destruíram a minha mente.

Servente teu, a entrega que te ofereci foi intensa demais, não consegui me ter novamente.

Metemos em más lençóis, não era para ser e realmente não foi,

sou tão estupido...

Demorei um ano para construir o meu porto em meio a tempestuosa que carregava em seus seios...

Tão belos, grandes como os meus desejos,

Impróprio tais termos, não deveria ter ativado o culto.

A venerei, como homem nenhum fez.

Em minhas oratórias você rebatia,

arranhava as minhas costas,

impregnado do teu ser fiquei.

Admirava a paciência que eu tinha,

ignorava seus defeitos,

a tristeza emancipou o meu sentimento.

Como sempre, você me despertava como nenhuma despertou.

O escapismo gritou, não poderia estar mais em seus braços, o teu oceano me engoliu para o fundo do teu ser, no seu inconsciente repouso,

Deve-se lembrar as vezes, como qualquer pesar, tenho certeza que em seu mundo eu sempre irei estar.

No fundo.

Da alma que tanto amei um dia.



POR: CIVA

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